Fim do projeto - Fotos

Infelizmente vou ter que deixar as aulas no laboratório de Informática. Depois que a professora Lourdes se aposentou, fiquei sozinha como professora de módulo no período da manhã, e como não tenho com quem revezar as substituições, terei de parar o projeto.

Para me despedir, deixo aqui vários momentos dos alunos que não pude colocar em posts específicos. Até uma próxima!

Quem sou eu?

Esta semana trabalhamos com o tema identidade. Os alunos fizeram um auto-retrato e escreveram seus nomes. Alguns ficaram perdidos com tantas letras e não tiveram o controle do pincel para fazer o desenho. Já o Gustavo, que gosta muito de desenhar, conseguiu este resultado.

Trabalhando com textos informativos

Esta semana navegamos na Internet para trabalharmos textos informativos. O site utilizado foi o www.discoverykidsbrasil.com.br.

O site possui uma área onde é possível conhecer todos os personagens do canal. os alunos clicavam e eu lia o que estava escrito. Como eles já sabiam o nome dos personagens, conseguiam identificar onde ele estava escrito.

Alfabeto no Word

Esta semana trabalhamos com os alunos o Alfabeto no Word. para isto, estimulei a turma a escrever o alfabeto sozinha. Eles estranharam as letras em caixa baixa (letra minúscula), e como estão começando agora a escrever, mudei para caixa alta. Alguns gostaram e pediram para escrever algumas palavrasm, como o nome, nome da mãe, das professoras. Foi bem produtivo.

Volta às aulas com "Jogo do Alfabeto"

Embora as aulas na Prefeitura de São Paulo tenham começado semana passada, não pudemos ter aulas de informática, pois, misteriosamente, quando voltamos, quatro computadores que estavam bons não funcionavam.

Consegui arrumar dois, mas dois terão de ser arrumados pelo técnico da SME. Felizmente, temos ainda 13 computadores funcionando normalmente. Assim, as aulas puderam começar com um aluno em cada um deles, como já vinha acontecendo.

O site utilizado hoje foi o www.smartkids.com.br, que por sinal, é muito bom. Direcionei os alunos ao Jogo do Alfabeto, que auxilia a criança que está em processo de alfabetização.

Seria interessante que as palavras que aparecem quando a criança acerta a letra fossem em letra bastão caixa alta, pois são as utilizadas nesta fase. Mesmo assim, o jogo é muito bom.

Mostra Cultural da Emei Carlota: pais e filhos brincam no laboratório de informática

No dia 2 de julho a Emei Carlota promoveu a "Mostra Cultural", e nós não podíamos deixar de participar. Os pais puderam assistir a uma pequena apresentação sobre os objetivos da informática na Educação Infantil, além de brincarem com seus filhos nos computadores. Foi um momento muito marcante.

Muitos pais comentaram que seus filhos já ligam e desligam o computador corretamente e já conseguem colocar em alguns jogos da Internet sozinhos.

Vejam as fotos:

Hora do estudo: Artigo fala sobre a importância dos jogos eletrônicos para a educação

Nós, adultos, que crescemos em meio à Amarelinha, Pula-Corda, Pega-Pega e Esconde-Esconde, lamentamos muito quando vemos uma criança sentada em frente ao vídeo-game em uma linda tarde de sol. Mas o que precisamos entender é que a chamada “Era da Informação”, que vivemos atualmente, mudou drasticamente a maneira pela qual o homem enxerga o mundo. Como diz o artigo "Jogos eletrônicos e Educação: Novas formas de aprender"*, “a infância foi vista de diferentes maneiras ao longo da história, assumindo determinadas concepções sempre que transformações sociais aconteciam. Sendo assim, a infância contemporânea assume os contornos e formas do momento atual por que passa a sociedade”.

Segundo o artigo, as emoções que o jogo proporciona à criança geram “necessidades de ordem afetiva e é a afetividade a mola dessas ações. Ela mobiliza o indivíduo em uma determinada direção como o objetivo de obter prazer”. Além disto, “os desafios proporcionados pelo jogo mobilizam o indivíduo na busca de soluções ou de formas de adaptação a situações problemáticas e, gradativamente, o conduz ao esforço voluntário”. Assim, os jogos eletrônicos podes ser um recurso eficiente para o professor já que também mobiliza o desenvolvimento da inteligência.

E se brincar na escola já soa estranho, imagine jogar no computador! Mas esta atividade, além de serem prazerosas e terem finalidade pedagógica, é a linguagem da criança. O brincar é a linguagem da criança para compreender o mundo que a cerca. É através do jogo e da brincadeira que "a criança constrói o real em função dos seus desejos e fantasias". (BOCK, 1999, p.103)

O artigo dá algumas características do jogo. O primeiro é que ele não pode ser obrigatório, já que perderá todo o sentido se a criança não quiser e for obrigada a participar. O que fazer quando é necessário que ela jogue? Estimulá-la a querer é a melhor forma. Mostrar o quanto aquele jogo pode ser legal, ajudá-la a entender. E se mesmo assim ela não quiser, desista. Não é o momento adequado.

Também precisamos entender que o jogo é um escape da vida real. É claro que devemos tomar cuidado com o tipo de jogo, mas a criança aprende, sim, a diferenciar que o que se pode fazer no jogo, nem sempre é possível na vida real. O jogo não deve ter a característica de mostrar a realidade. Deixe isto para os documentários e telejornais.

O jogo só acontece porque tem uma ordem e uma série de regras. É impossível passar para outra fase sem obedecê-las. Na confusão da nossa vida, o jogo proporciona ordem e regras. Isto já é por si só interessante para qualquer ser humano: conseguir controlar sua vida (mesmo que irreal) por alguns instantes.

Já para definirmos o que é um jogo educativo, precisamos lembrar que este deve proporcionar diversão e conhecimento. Sem uma destas características, a atividade elaborada não pode ser considerada um jogo educativo. Muitos jogos são tão educativos que se tornam chatos para a criança. Devemos tomar cuidado com isto.

Sobre a aprendizagem em si, o artigo mostra alguns benefícios dos jogos. São eles:

• O desenvolvimento das habilidades viso-motoras;

• O incentivo à investigação, já que o jogador, por não conhecer, a priori, o que deve fazer quando inicia o jogo, precisa sondar, investigar o ambiente para encontrar seus objetivos e as maneiras de cumpri-los, ou seja, entender as regras implícitas do jogo;

• Desenvolve a investigação telescópica, que se relaciona à necessidade do jogador em ter que lidar com vários objetivos concomitantemente (os objetivos secundários ou imediatos e o objetivo principal do jogo);

O artigo conclui, entre outros pontos, que “os professores estão começando a se aproximar das novas mídias através do uso do computador, da internet, dos cursos de educação a distância e etc., mas ainda há muito para se descobrir e conhecer. O universo dos jogos eletrônicos é um desses locais que precisa ser mais familiar aos educadores, pois, para muitos dos seus alunos, já o é e, se aproximar desse universo é também se aproximar mais dos alunos”. Para isto, “é imprescindível que os professores e a escola se aproximem dessas novas formas de aprender, desses novos espaços de aprendizagem que estão surgindo na sociedade atual, ressignificando e contextualizando a sua prática, aproximando-se dessa forma do contexto em que vivem os alunos”.

*O artigo foi escrito por Gildeon Sena, e Juliana Moura. Os dois são mestrandos em Educação e Contemporaneidade pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB. Para ver o artigo completo, clique aqui.

Bingo de letras no Paint

Hoje trabalhei com mais um recurso disponibilizado pela SME: o Bingo de Letras. Este jogo foi feito no Paint, e é jogado lá mesmo.

Expliquei as regras para eles, e mostrei que eles deveriam pintar as letras quando eu as falasse.

Mas confesso que não deu muito certo com todos, porque eles começaram a mexer nas outras ferramentas, e alguns apagaram as letras, outros, pintaram tudo da mesma cor, fazendo as letras sumirem. Mas para os que entenderam, o jogo foi legal. Alguns pediram para jogar novamente. Vou tentar este jogo mais pra frente.

Integração entre crianças vai longe no jogo "Zeek"

Esta semana trabalhamos novamente com o jogo Zeek. Desta vez, porém, o resultado foi além das expectativas: os alunos passaram por diversas fases juntos.

Foi tão legal ver a integração de cada um. Todos começaram juntos, mas á medida que um não conseguia encontrar a saída para passar de fase, o outro o ajudava.

O grupo que mais se destacou foi um segundo estágio. Eles realmente trabalharam em conjunto. Ninguém passava para outra fase até que todos estivessem no mesmo caminho. Passamos até a quinta fase.

TuxPaint: Formas Geométricas

Esta semana voltei ao TuxPaint, aquele software parecido com o Paint, do Windows, só que mais legal e com mais recursos para as crianças.

Como eles já estão lidando melhor com o mouse, trabalhei com as formas geomátricas, que devem ser feitas por eles. A dificuldade estava em justamente arrastar o mouse para criar a forma.

Alguns tiveram mais dificuldade, mas o importante é que experimentaram mais este recurso. A maioria gostou. Depois, eles pintaram da maneira que quiseram.

Confesso que à princípio, não tive a intenção de trabalhar elementos do cubismo, mas alguns desenhos realmente me lembraram Pablo Picasso...rs

Voltarei a trabalhar este recurso em breve, pois ele pode ser mais explorado.

Primeiro contato com o Word

Esta semana tivemos o primeiro contato com o Word. Para isto, preparei o programa primeiro: coloquei na fonte Arial e tamanho 48, para facilitar a visualização por eles.

Mas achei bem interessante quando pedi para que eles escrevessem o nome. Uma aluna falou:

_Prô, está errada esta letra!

Fui verificar, e percebi que estava em caixa baixa. Assim, quando escreveu seu nome, não o reconheceu, pois a letra que apertava não era a mesma que aparecia na tela. Então, coloquei apertei o Caps Lock, e tudo ficou bem, afinal, a letra para alfabetização é a LETRA BASTÃO, CAIXA ALTA...RS

Eles gostaram muito, e depois do nome, pedi para que eles escrevessem o nome da professora regente e o meu. Tive que soletrar as letras, e eles gostaram muito de procurar. Foi o primeiro contato real com o teclado.

Acessando a Internet: Discovery Kids Brasil

Nossa primeira experiência com a Internet foi bastante proveitosa. Primeiro, eu expliquei que para "entrar" na Internet, era preciso clicar no ícone do navegador. Mas calma, não falei deste jeito, embora seja importante utilizar os nomes corretos.

Falei a nomenclatura certa, mas depois simplifiquei: cliquem no "ezinho" da Internet. (Pois a Prefeitura usa o Internet Explorer). Em seguida, eu digitei o endereço que usamos, o http://www.discoverykidsbrasil.com/.

Algumas crianças, claro, já navegaram na Internet. Outras, no entanto, nunca haviam visto o site. O que eu achei um pouco complicado foi a quantidade de informações. Como alguns nunca haviam entrado, e o site possui muitos jogos, alguns ficaram perdidos, não sabiam o que faziam, entravam em um jogo, nem jogavam e já iam para outro. Tive então que limitar alguns. Falei que só poderiam jogar alguns, e mostrei a eles quais.

Como eles estão desenvolvendo a coordenação motora, privilegiei jogos como a Bolha de Sabão, Descubra o Tesouro e Mascotes. Estes três são bem fáceis e eles adoraram!

Trabalhando com o que se tem: Tangram

Quem nunca jogou Tangram? É um jogo milenar e muito divertido. na minha época, tínhamos que desenhar e recortar as formas. Mas hoje é possível jogar pelo computador.

O jogo consiste em você conseguir encaixar as formas no desenho oferecido. Quanto mais você acerta, mais as figuras vão ficando difíceis.

Com este jogo, é possível trabalhar a identificação, comparação, descrição, classificação e desenho de formas geométricas, visualização e representação de figuras planas, exploração de transformações geométricas através de decomposição e composição de figuras, compreensão das propriedades das figuras geométricas, representação e resolução de problemas usando modelos geométricos.

Trabalhando com o que se tem: Turma da Mônica

Alguns jogos sempre existirão e farão sucesso entre crianças e adultos. Um deles é o Jogo da Memória.

Na escola, o jogo disponibilizado é o jogo da memória da Turma da Mônica. Os personagens estão caracterizados com roupas típicas de diversos países. Com isto, podemos trabalhar tanto a questão da memorização quanto a diversidade cultural dos países.

Este jogo pode ser acessado no site da Turma da Mônica.

Trabalhando com o que se tem: Zeek

Este jogo também é disponibilizado aos alunos nos computadores das escolas municipais.

Zeek é um jogo de estratégia. Os alunos devem movimentar o boneco pelo jardim com o objetivo de chegar até o cogumelo e assim ganhar um novo jardim.

Percebi que os meninos se interessam mais por este jogo e interagem mais. Quando um deles descobre como passar para a próxima fase, ajuda o outro a passar também. Certa vez, todos os alunos (cerca de 10), conseguiram passar para a quarta fase, pois um ajudou o outro. Foi bem interessante ver a interação deles.

Trabalhando com o que se tem: TuxPaint

Quando cheguei ao Laboratório de Informática, percebi que a SME disponibilizou alguns jogos nos computadores. Então, comecei a trabalhar com o que temos. São eles: TuxPaint, Zeek, Turma da Mônica e Tangram.

Hoje vou falar sobre o TuxPaint, que é ferramenta de desenho gratuita para crianças. Além dos recursos básicos, a criança pode fazer vários efeitos no desenho, carimbar figuras e escrever.

Para entrar no site e baixar gratuitamente o TuxPaint, clique aqui.

Atividade sobre as partes do computador? Fazer ou não?

Tive muitas dúvidas com relação à primeira atividade: fazer ou não uma atividade que falasse sobre as partes do computador. Alguns são contra, mas eu decidi fazer porque acredito que as crianças devem se atentar para isto, afinal, tudo tem um nome!

Além do mais, percebi que eles realmente não sabiam o nome das partes do computador, pois quando pedi para que apertassem o botão da CPU, ficaram me olhando, sem entender.

A atividade é bem simples, mas gerou efeitos. Eu conversei com eles sobre cada pedacinho do computador, dizendo que ele é como o corpo humano. Assim como nós temos cabeça, ombro, joelho e pé, o computador também possui suas partes.

Agora, eles sabem quando eu falo que a "imagem não aparece porque o botão do monitor está desligado", por exemplo.

Também coloquei na porta da sala, a senha para que eles possam olhar, enquanto não lembram.

Referências bibliográficas sobre Informática na Educação

Este é um dos livros recomendados para quem quer saber mais sobre o assunto, como eu.

Encontrei algumas referências que podem auxiliar o nosso trabalho pedagógico nesta área. Todos são da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.

Orientações Curriculares: Tecnologias de Informação e Comunicação. Proposições de Expectativas de Aprendizagem (SME-SP)

As Mídias no Universo Infantil - Um Diálogo Possível

Memórias em Rede

Caderno de Orientações Didáticas - Ler e Escrever. Tecnologias na Educação

Para ir para a página onde estão estes arquivos, clique aqui.

Organização das aulas de Informática

A maioria das emeis possuem a Linha do Tempo, para organizar os tempos e espaços utilizados em cada atividade. A emei Carlota também faz isto, e as aulas de Informática também foram inseridas nesta linha.

Cada sala vai uma vez por semana. Como temos sete salas, dois dias na semana, eu dou aula para duas.

A sala é dividida em dois grupos, que ficam na sala de informática cerca de trinta minutos. Parece pouco, né? Mas não é. Com o número reduzido de crianças, e cada uma em um computador, o trabalho rende bastante. Além disto, sabemos que a concentração da criança nesta fase é curta.

Combinamos algumas regrinhas:

1) Eu só dou aula se não estou em substituição. Caso eu esteja, o professor regente deve ir à Informática mesmo assim.
2) O professor regente não pode negligenciar estas aulas, portanto, deve fazer o planejamento respeitando a aula de informática.
3) Eu sou livre para escolher o contéudo trabalhado, mas o professor pode sugerir algo, de acordo com o estiver trabalhando em sala de aula.

Sejam bem vindos!!!

Olá, sou a professora Dayane. Atualmente trabalho na Escola Municipal de Educação Infantil Carlota Pereira de Queiroz, em São Paulo.

Esta escola fica localizada na Cidade Tiradentes, extremo da Zona Leste de São Paulo, a aproximadamente, 35 km do centro da cidade. Pode parecer longe, mas para mim, isto não é problema, pois moro aqui.

Entrei na rede o ano passado, mas não consegui sala. Portanto, estou como professora-módulo, a antiga eventual.

Todo mundo sabe que eventual só dá aula se a professora da sala falta, e para que eu pudesse ter um tempo com as crianças, mesmo não tendo sala, minha coordenadora e as colegas sugeriram que eu ficasse com as aulas de informática, mesmo não sendo uma "POIE" (Professor Orientador de Informática Educativa) da rede.

Assim, temos este grande desafio de tornar as aulas de informática divertidas e proveitosas.

Bom ano letivo!!!